Cachorro-do-mato
Ordem: Carnivora
Família: Canidae
Espécie: Cerdocyon thous
Nome popular: Cachorro do mato, graxaim, lobinho, guaraxo
Habitat: é adaptado a diferentes Habitats, mais comum em áreas de cerrados ou matas ciliares.
Alimentação: invertebrados, vertebrados (pequenos roedores) e frutas. Nos Lhanos, o caranguejo faz parte da dieta na estação seca.
Reprodução: período de gestação em torno de 53 dias; 5 filhotes por parto, em média
Tamanho adulto: 65 cm de comprimento e 30 cm de altura
Peso: 8 quilos
Tempo de vida: aproximadamente 10 anos
Categoria: Vulnerável
Distribuição: Norte da América do Sul (do sul do Amazonas ao Paraguai)
Observações: animal de hábitos essencialmente noturnos, vive em pares monogâmicos que ocupam territórios exclusivos delimitados pela urina. Os jovens começam a caçar a partir de seis semanas de idade junto dos pais, com os quais podem permanecer mais de um ano.
Peso: 8 quilos
Tempo de vida: aproximadamente 10 anos
Categoria: Vulnerável
Peculiaridades: Esse cachorro medroso, que se esconde das pessoas, come gafanhotos, besouros e frutinhas do mato e no auge da ousadia invade galinheiros, foi falsamente acusado de ser o "chupa cabra", um animal lendário, inventado no México, e depois acusado de matar cabras, carneiros e até bois e cavalos na América Central e no interior do Brasil. O "chupa cabra" não existe, pois são mortes por fatores variados que lhe são atribuídas, mas, se existisse, jamais poderia ser esse cachorro do-mato, que não tem porte sequer para atacar uma cabra.Comum em qualquer mata, inclusive na periferia das cidades, em cativeiro esse animal gosta mesmo é de banana e mais ainda de maçã, mas dificilmente fica manso e nunca vem buscar a comida na mão da gente, por mais que conheça o tratador.Vivendo isolado ou no máximo com a companheira, o cachorro do mato é bastante perseguido pela crença de que ataca as criações, mas não chega a correr risco, porque é muito prolífico, chegando a ter seis filhotes por parto. Como os pais são dedicados, o que é regra entre os canídeos, é comum todos os filhotes sobreviverem, o que garante uma população estável, compensando os cachorros do mato mortos pelos sitiantes e fazendeiros.
Referências Bibliográficas
http://www.hotelsaladerocue.com.br/fauna_guaraxo.htm
http://www.faunacps.cnpm.embrapa.br/mamifero/cac_mato.html
http://www.procarnivoros.org.br/animais_cac.htm
http://www.ambientebrasil.com.br/
www.cactos.com.br
www.internationalpaper.com.br
www.juarezsilva.com.br/ gal_fau_mam07.htm
www.sinomar.com.br/
www.mma.gov.br
www.polmil.sp.gov.br/unidades/cpfm/faunext.htm
http://www.portalbrasil.net/cerrado_faunaeflora.htm
http://www.brigadamilitar.rs.gov.br/
http://www.semad.mg.gov.br/pesquisa_fauna.asp
Queiroz, Luiz R. de S. 100 animais brasileiros publicados no Estadão O estado de São Paulo, 1997.
Foto: Juarez Silva
Autor: Fabiana Lopes Ramos de Oliveira, estudante do curso de Zootecnia na Universidade Federal de Viçosa/UFV.
Enviado para o site www.ambienteemfoco.com.br em 13/09/2006
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