domingo, 8 de maio de 2016

Aquífero pode ter sido contaminado com 100 mil litros de chorume

Secretaria de Ambiente e Agronegócios de Seropédica afirmou que já emitiu sete autos de notificação para o CTR

O DIA
Rio - O Aquífero de Piranema, em Seropédica, na Baixada Fluminense, considerado um dos mais importantes do estado do Rio e com capacidade para abastecer toda a população carioca, corre risco de ter sido contaminado. Após denúncia anônima neste domingo, a Secretaria de Ambiente e Agronegócios de Seropédica constatou o vazamento de 100 mil litros de chorume provenientes do Centro de Tratamento de Resíduos (CTR), que teriam ido parar nos córregos da região.
Luciano Santoro, subsecretário de Ambiente de Seropédica, foi no mesmo dia ao local da denúncia e constatou o estrago. Seguranças do CTR impediram por meia-hora a entrada do subsecretário. "Ainda não temos a real dimensão do estrago feito pelo vazamento. Mas o aquífero pode estar contaminado porque fizemos uma inspeção e vimos que houve um grande vazamento que poluiu córregos da região", afirma Luciano. 
A Secretaria de Ambiente e Agronegócios informou ter emitido sete autos de notificação e dois de constatação, para o CTR, que apontaram danos ambientais à região. O prazo de 48 horas dado pelo governo à direção da empresa explicar o que aconteceu termina na manhã de hoje.  O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) também foi notificado. "Já comunicamos ao Inea o que pode ser um grande desastre ambiental”, diz o subsecretário. 
Moradores da região informaram que o vazamento tinha iniciado no último sábado por volta das 19h após a chuva que caiu torrencialmente no município. Uma possível falta de energia teria desarmado os equipamentos, fazendo transbordar a elevatória que teria despejado os 100 mil litros de chorume no aquífero. 

Mário Moscatelli, um dos biólogos mais respeitados do país, desconhecia o problema e acabou surpreendido pelo DIA. Segundo o pesquisador, a situação da contaminação do aquífero, se comprovada, é gravíssima. "Onde o chorume bate nada sobrevive. Pobre da fauna que for contaminada", alerta. 
O biólogo, no entanto, não sabe dizer com precisão quais tipos de dejetos estão contidos no chorume. Ele afirma que a água, se contaminada, sofrerá alteração imediata. "A acidez da água é o primeiro ponto a ser percebido. Mas vai depender do tio de material depositado na região", diz.
Em nota, a assessoria da Ciclus Ambiental, proprietária do CTR, confirmou o ocorrido e disse notificou as autoridades ambientais e destacou que já conteve imediatamente o vazamento. A empresa informou que o dejeto atingiu área da própria CTR, que é impermeabilizada e atingiu também o início do Canal da Vila que foi totalmente limpo. A Ciclus afirmou ainda que o aquífero Piranema não foi atingido pelos efluentes e não corre risco de contaminação.
Reportagem de Marlos Bittencourt

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Investimento em transporte público de qualidade é única solução para trânsito no Brasil

Investimento em transporte público é única solução para trânsito

Para especialistas, Poder Público deveria concentrar esforços nos veículos de massa, principalmente nos de trilhos como metrôs e trens

Elaine Patricia Cruz, da Agencia Brasil
 
 
Somente na cidade de São Paulo a frota de veículos ultrapassou os 7 milhões em março deste ano, segundo dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). 
  Desse total, mais de 5 milhões são automóveis, contribuindo para aumentar o problema dos congestionamentos na capital.
Segundo o consultor de engenharia de tráfego e transportes Horácio Augusto Figueira, se todos esses carros, ônibus, motos e caminhões estivessem circulando ao mesmo tempo na capital paulista, não haveria espaço suficiente para que ficassem parados um atrás do outro nas vias.
Para resolver esse problema, que afeta a vida diária do paulistano, os especialistas consultados pela Agência Brasil afirmaram que é preciso uma mudança de foco do Poder Público nas três esferas de governo: deixar de investir em asfalto e no transporte individual e passar a concentrar esforços nos veículos de massa, principalmente nos de trilhos como metrôs e trens.
“Experiências em outras cidades mostraram que o único jeito é abrir espaço para infraestrutura de transporte coletivo. Não dá mais para a gente ocupar espaço na cidade com sistema viário, com rua e estacionamento, não tem mais espaço para expandir isso. A ocupação desses espaços por automóveis individuais otimiza pouco: um automóvel, carregando uma ou duas pessoas, ocupa muito espaço. Se aproveitar esse espaço para colocar um sistema de transporte coletivo, num espaço menor, vai ser transportada uma quantidade maior de gente”, explicou Kazuo Nakano, arquiteto urbanista do Instituto Pólis.
Para tentar controlar o trânsito caótico da capital, a prefeitura de São Paulo apostou em um conjunto de medidas: a restrição de tráfego de caminhões e de ônibus fretados, implantação de motofaixas nos corredores da Avenida Sumaré e da Avenida Vergueiro, ampliação de ciclovias e ciclofaixas e até operações nos corredores de ônibus para aumentar a velocidade dos coletivos.


Econômico

O transporte público leva a economias de escala, ou seja, investir nessa modalidade de transporte reduz o custo total do transporte. A economia de tempo também pode ser significativa, pois a menor quantidade de carros nas ruas leva a menos congestionamentos, o que aumenta a velocidade média dos veículos. Modelos de Transit-oriented development podem aumentar a utilidade e eficiência do sistema de transporte público, assim como podem permitir o florescimento de novos desenvolvimentos comerciais, além de modos mais organizados de zoneamento urbano. Por isso, o maior acesso a meios de transporte tende a alterar, em geral, positivamente, o valor da terra. No entanto, há também efeitos negativos no valor da terra, advindos, por exemplo, da poluição sonora.


Muitas cidades observam que novos sistemas de transporte público possuem benefícios econômicos substanciais, provocando o desenvolvimento econômico e social da região, e aumentando o valor da terra na região. Sistema de transporte público fixas e bem planejadas, tais como ferrovias, aparentemente possuem um impacto maior, talvez por que a construção destes meios de transporte significa assumir um objetivo a longo prazo para providenciar transporte para localidades específicas. Além disso, um eficiente e bem planejado sistema de transporte público maximiza os benefícios econômicos e ambientais de investimentos para o transporte público através do incentivo de maior desenvolvimento dentro de um certo raio das estações.
Traduzir o impacto econômico em uma fonte de renda para a rede de sistemas de transporte público tem sido um sonho de uma maioria de planejadores urbanos. Poucas localidades possuem a habilidade de ceder o direito de desenvolvimento para um operador de transporte público urbano privado, tal como Hong Kong tem feito. O sucesso de Hong Kong ilustra bem o potencial desta ideia.
Outros alegam que o transporte público não é prático, por causa de seus altos custos e de sua ineficiência. Estas pessoas alegam que os custos de construção e de manutenção de um quilômetro de trecho de metrô ou de light rail muitas vezes equivale ou mesmo excede aos custos de construção e manutenção o quilômetro de vias expressas urbanas, embora não desviem o mesmo número de veículos - embora proponentes do transporte público disputam a veracidade desta última informação. Além disso, as pessoas contra o transporte público alegam que os projetos de transporte público muitas vezes não incluem custos de operações a longo prazo, que geralmente não são cobertos pelo arrecadamento gerado através dos passageiros. Ora e meia, sindicados de transporte público tem realizado greves, ameaçando colocar a população da área urbana como reféns, até que suas demandas sejam atendidas. Porém, por causa do crescente congestionamento de automóveis, o número de pessoas utilizando-se de sistemas de transporte público nos Estados Unidos aumentou em 21% - mais do que o aumento do mesmo período em veículos o quilômetro, e excluindo passageiros o quilômetro em linhas aéreas. Diversos Estados americanos considerados anteriormente a favor apenas de vias expressas, tais como o Colorado e o Utah, tem aprovado mais investimentos para seus sistemas de transporte público, em 2005.



 Não é preciso proibir veículos particulares nas ruas através de revesamentos públicos por números de placas e etc, basta oferecer transportes públicos confortáveis, baratos e em quantidade para todos os pontos.  Assim,ninguém irá se entusiasmar em pilotar seus automóveis e abrir mão da comodidade dos transportes públicos, teremos menos carros nas ruas,menos poluição, menores índices de congestionamento e mais rapidez de chegada aos destinos.
As estradas serviriam para escoamento de serviços de manutenção públicos e emergências. Quanto aos serviços de empresas de entregas e etc, podem ser desenvolvidos sistemas de escoamento de cargas semelhantes aos monotrilhos que atendem aos passageiros e assim toda uma cidade terá muito melhor qualidade de vida, menos poluição e etc.
fonte: Rogerio de Oliveira administrador de empresas formado pela UFRRJ.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O Brasil pode eliminar imediatamente o esgoto a ceu aberto.

Fossas Sépticas Biodigestoras - Fundação Banco do Brasil

 Com a tecnologia muito simples das fossas sépticas biodigestoras, as prefeituras de todo o pais pode incentivar as populações, através de pequenos incentivos, a implantarem em suas casas este sistema de baixíssimo custo e enorme beneficio a saúde das populações de todas as cidades.

 

Com um pequeno investimento de tempo com a mão de obra do próprio morador interessado e com o fornecimento pelas prefeituras de uma mínima quantidade de material, estariam resolvidos enormemente a maioria dos problemas de saneamento básico nas periferias e até nas pequenas cidades. 

O projeto é simples e de grande eficácia. Imaginem que ao invés de você se deparar com esgotos a céu aberto, encontrasse apenas límpidos córregos de águas cristalinas. Mesmo que as administrações publicas não tenham recursos para implantar as benfeitorias de uma urbanização em determinada área ou cidade, bastaria implantar este sistema que pelo menos. 

Substituindo as fossas sépticas tradicionais pelas biodigestoras, teríamos então de imediato a forte recuperação das lagoas e lagunas no Rio de Janeiro. Por exemplo as Lagunas de Araruama e Maricá iriam em pouco tempo recuperar sua fauna e flora aumentando assim o fluxo turístico e melhora da qualidade de vida dos moradores.

Na área de Maricá, já bem pŕoximo do bairro de Bambuí, temos ali a ausência do abastecimento de água potável do sistema publico, obrigando moradores a perfurarem poços artesianos.

Com este sistema novo de fossas sépticas biodigestoras, não teríamos mais o risco de contaminação do lençol freático pelo esgoto domestico. Assim estaríamos contribuindo para aumentar a saúde de nossas crianças.

Para isto acontecer basta as associações de moradores ou mesmo cada morador individualmente cobrar das prefeituras esta ajuda, caso eles moradores, não possam implantar o sistema com recursos próprios.


Veja o vídeo sobre o assunto e confira: http://www.youtube.com/watch?v=hLd6PxYqN9Y

 

Veja este exemplo:

 

Cabreúva sedia encontro regional sobre tratamento sanitário

Na quinta-feira, dia 15, a Prefeitura de Cabreúva e a Secretaria Estadual de Agricultura promoveram na cidade uma palestra sobre os benefícios da implantação de Fossas Sépticas Biodigestoras em propriedades rurais do município.
De acordo com o palestrante, Eduardo Antônio Basso, Engenheiro Agrônomo da Secretaria Estadual de Agricultura, dados do Ministério da Saúde revelam que cerca de 70% das internações no Brasil são causadas pela falta de saneamento básico. Doenças como hepatite A, cólera, verminoses e desnutrição infantil estão entre os principais agravos que acometem adultos e crianças. E como as áreas onde estão localizadas as grandes propriedades rurais muitas vezes são desprovidas de rede de água e esgoto, a Fossa Séptica Biodigestora é a opção mais adequada e barata para tratar os dejetos humanos e diminuir o risco destas e de outras doenças.
Segundo o palestrante, a Fossa Séptica Biodigestora funciona através da ausência de oxigênio, transformando os dejetos do esgoto sanitário em adubo orgânico, totalmente isento de germes patogênicos, ou seja, microorganismos causadores de doenças. É um sistema composto por caixas de fibrocimento ou cimento amianto, sendo só a primeira caixa conectada à tubulação do vaso sanitário com a conexão de PVC, e as outras conectadas por tubos específicos, enterrados no solo para manter o isolamento térmico. Esse processo trata apenas do esgoto proveniente dos vasos sanitários, pois substitui as fossas negras de uso comum no meio rural e que contaminam o lençol freático e os poços caseiros.
A palestra foi realizada, pela manhã, na Biblioteca Municipal “Basilides Godoy” no Centro. No período da tarde os participantes, entre eles, proprietários rurais, técnicos e engenheiros agrônomos da Prefeitura e das cidades de Tapiraí, Ibiúna, Pilar do Sul, Salto, Piedade, Capela do Alto, Boituva e Sorocaba puderam ver de perto como funciona uma Fossa Biodigestora na fazenda Paraguaçu, no bairro Pedregulho, de propriedade do médico Dr. Plínio Menezes da Silva.
Fonte: http://www.cabreuva.sp.gov.br/noticias/222_Palestra_Agricultura.html

domingo, 8 de setembro de 2013

Brasil é fraco em educação. Como poderá agir na contra espionagem internacional?

"

Jovens protestam contra espionagem em Brasília

 Espionagem-na-Internet1_small



Em protesto contra as ações de espionagem da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) no Brasil e também contrário à ação militar dos Estados Unidos na Síria, um grupo de jovens fez uma manifestação, nesta sexta-feira, 6, em frente à embaixada norte-americana em Brasília. Cartazes com dizeres como "Fora porcos imperialistas" e "Viva o povo sírio" identificavam que o protesto estava sendo liderado pela União da Juventude Socialista (UJS).
O grupo se reuniu na praça Portugal, bastante próxima da embaixada, e se mobilizou de forma rápida. Carros da Polícia Militar chegaram ao local logo depois de iniciado o protesto. Os manifestantes jogaram bexigas cheias de tinta contra os muros da embaixada, onde também fizeram pichações com frases de ordem. Também queimaram um boneco representando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A PM está no local."
Fonte http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/story-protestos-pelo-brasil.aspx?cp-documentid=259947667

terça-feira, 3 de setembro de 2013

PM no Brasil junto com todas as autoridades no poder é símbolo de "entulho autoritário".

"PM é entulho autoritário. Lembra disso?


A expressão “entulho autoritário” surgiu no fim da ditadura, quando se pretendia denunciar e eliminar heranças do regime militar que sobreviveram à mudança de regime. Hoje em dia, convive-se com vários “entulhos autoritários” e tem gente que até acha bom.
A Lei de Anistia, por exemplo, é um entulho autoritário. Foi criada pelo general João Figueiredo, quando o país era uma ditadura e o parlamento era corretamente definido como “Congresso fantoche.” Mas há quem acredite que ela serve para manter o pacto democrático em que vivemos e não aceita a idéia de rever a interpretação de que ela assegurou anistia prévia aos torturadores.

Outro entulho autoritário é a Polícia Militar. A PM foi criada em 1970, como um braço auxiliar do Exército para reprimir e controlar a população civil. Já existia, é verdade, a Força Pública. Mas se queria uma corporação mais dura, mais bruta, sob controle direto dos generais do Exército, instituição que realmente governava o país no momento. Foi assim que nasceu a PM.

Ela possui serviço de inteligência, como o Exército. Infiltra agentes a paisana em movimentos civis — o que é absurdo. Tem disciplina, formação política, orientação ideológica — como o Exército. E é intocável — como o Exército.

Uma das estrelas da insignia da PM refere-se ao golpe de 64.

A greve da PM na Bahia com todo seu festival de violência e desafios às autoridade é inaceitável. A tragédia ficou clara não só na ocorrência de homicídios, mas no ambiente de desafio à ordem democrática. Greve de categoria armada é motim.

Embora muito mais grave, com risco de repetir-se em vários Estados, esta paralisação é mais um episódio a mais, que demonstra as dificuldades da instituição em conviver com o regime democrático e dar um tratamento à altura à população que deveria proteger.

A pancadaria na periferia já é um dado banal e permanente da população pobre. E se parecia elitismo querer a PM fora da USP, a pancadaria em cima de um estudante que recusou-se a mostrar a carteirinha de aluno numa situação em que isso era claramente uma forma de discriminação obriga a uma segunda reflexão a respeito.

A PM porta-se como uma instituição soberana, que não presta contas a ninguém. Apesar do nome, não tem vocação para trabalho de polícia. Atua como tropa de ocupação, um exercito em terra estrangeira. Essa era sua doutrina, no passado. Mudou?

É incontrolável. Tanto que, em São Paulo, de vez em quando os governadores falam em “soltar” a Rota, numa expressão que dispensa comentários. Muitos governadores preferem soltar a PM sobre a população porque isso dá Ibope. O saldo está aí, à vista de todos.

Seria um erro imaginar que a PM não é capaz de fazer um bom trabalho, quando é mantida sob disciplina e bem orientada. O Brasil precisa de policia, sim. E ela deve usar a violencia, quando for necessário.

O fenômeno das UPPs, no Rio de Janeiro, seria impensável sem a PM. Mas as milicias, que atuam no mesmo Estado, também são parte da PM.

Essa situação mostra que está na hora de remover o entulho autoritário. A PM, como tropa de ocupação, não dá. Uma democracia nunca será protegida por uma instituição construída para proteger uma ditadura. A PM precisa de uma reforma ampla, geral e quase irrestrita;" assim como todo o tipo de "autoridade" neste país. A mentalidade tem que mudar, o agente público tem que SERVIR o cidadão garantindo todos os seus direitos e não das pessoas que se intitulam "autoridades".
" 13:46, 8/02/2012 PAULO MOREIRA LEITE POLÍTICA, ECONOMIA TAGS: DITADURA, POLÍCIA, VIOLÊNCIA " Revista Época.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

O juiz Luiz Henrique Oliveira Marques indiretamente, nega alimentos a familia do desaparecido Amarildo.

"Em sua sentença, o juiz Luiz Henrique Oliveira Marques, da Vara de Registro Público, escreveu que "o desaparecimento teria ocorrido quando Amarildo se encontrava em poder de agentes do Estado, o que, por si só, não geraria perigo de vida. Não foi noticiado qualquer confronto armado, perigo real que justifique a declaração de morte presumida do mesmo". O advogado João Tancredo, que representa a família, disse que vai recorrer da sentença.
É um absurdo. O Estado mais uma vez se mostra ser o inimigo do cidadão  brasileiro.
Indenização. Na semana passada, o advogado da família de Amarildo entrou também com uma ação de indenização contra o Estado pelo sumiço do pedreiro. "Ele (Amarildo) entrou vivo na Unidade de Polícia Pacificadora e depois desapareceu. O Estado tem que dar conta disso, pois ele deveria ter sido entregue em sua casa do mesmo jeito que foi retirado de lá". "
-----
Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/justi%C3%A7a-nega-reconhecer-morte-de-amarildo-sumido-h%C3%A1-37-dias


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Estado do Rio de Janeiro aliado a grande mídia, tenta criminalizar as manifestações políticas e justas no centro do Rio.

Com o título “Rede Globo aposta alto no retrocesso”, eis artigo do jornalista e radialista Messias Pontes. Ele aborda cobertura da Rede Globo de Televisão nestes tempos de manifestações de ruas. Confira:
As massivas manifestações de protestos que tomaram as ruas do País nas duas últimas semana apontam para o despertar na consciência coletiva a necessidade de mudanças estruturais inadiáveis. No primeiro momento, a velha mídia conservadora, venal e golpista, com a Rede Globo à frente, tratou de criminalizar a justa e oportuna manifestação em favor da redução da tarifa dos transportes públicos na capital paulista. O ultrarreacionário e amestrado Arnaldo Jabor foi o primeiro a demonizar o movimento reivindicatório do MPL – Movimento Passe Livre e colocando no mesmo patamar a justa reivindicação e os atos de vandalismo praticados por elementos pagos para isto. Logo em seguida a direção da emissora percebeu que o movimento poderia servir a seus propósitos golpistas e mandou Jabor fazer autocrítica e elogiar o movimento. Como ele é pau-mandado, atendeu de pronto.

Da condenação inicial, a Globo passou a conclamar a população a ir às ruas protestar contra o governo da presidenta Dilma Rousseff. A emissora da famiglia Marinho é useira e vezeira em omitir informações que não interessam aos seus inconfessos interesses. O mais simbólico de todas foi a negação da campanha das Diretas-Já, na década de 1980, que exigia eleição direta para presidente da República, o maior movimento de massas de toda a história brasileira.
No dia 25 de janeiro de 1984 foi realizada uma manifestação na Praça da Sé, em São Paulo, com centenas de milhares de pessoas, transmitida pelas demais emissoras, mas simplesmente ignorada pela Globo. O Jornal Nacional daquele dia noticiava que milhares de pessoas estavam nas ruas de São Paulo comemorando aniversário da cidade. Nenhuma palavra sobre a campanha das Diretas e muito menos sobre as lideranças que se reversavam no palanque: Lula, FHC, Franco Montoro, Ulisses Guimarães, Mário Covas, José Richa, Leonel Brizola, João Amazonas e muitos outros.
A insistência em mostrar atos de vandalismo de um grupelho pago para depredar monumentos, prédios e instituições públicas revela o desejo da Globo de insinuar o caos, e que este está fora de controle.
O GAFE (Globo, Abril, Folha e Estadão) e toda a velha mídia conservadora, venal e golpista enfatizam e incentivam um grupelho fascista infiltrado no movimento a condenar e agredir militantes de partidos e organizações de esquerda. Incorporando o espírito de Benito Mussolini, condenam a política e os políticos, como se todos fossem nocivos e, por isso, dispensáveis.
Fonte: http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/

A PM não reprime vândalos e prende manifestantes.


A partir das declarações do Comandante Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) diante dos famintos microfones da mídia, não é demais admitir que a corporação está com dificuldades de atuar nos protestos que vêm ocorrendo no estado. Momento complexo, onde a PM não se pode furtar de controlar desvios de conduta, dentro da proporcionalidade legalmente prevista, ao tempo em que não se deixe levar pelos perigos da emoção. Fácil? Não… Mas esta é a atividade policial. Seu comandante não deve semear a discórdia no ceio da população e sim continuar a trabalhar honestamente sem tender aos desejos políticos de seus governantes. 
Fonte:http://abordagempolicial.com/2013/07/comandante-geral-desabafa-nos-somos-tambem-cidadaos/